domingo, 26 de julho de 2009
De repente o mundo gira
Gira, gira
Dando voltas magníficas
Em cada volta podemos
Ver uma harmonia
Tam curiosa
Que não olha para você
(melhor que seja assim)
Mas que faz de você algo melhor
São incompreendidos momentos
Que saltam aos olhos
Tão claramente
Basta passar alguns minutos
E o incompreendido se faz visível
Óbvio!
Se não bastasse só amar,
Se tudo fosse tão complexo
Como imaginei
O melhor a se fazer
É degustar os momentos
Doces
Amargos
Indigeríveis
E
AMAR
Que o incompreendido
Uma hora fica tão Bonito!
Basta ver o tempo girar
Nos ponteiros de um relógio.
quarta-feira, 1 de julho de 2009
Devo Merecer o Poder Querer
segunda-feira, 1 de junho de 2009
Ataraxia
quinta-feira, 21 de maio de 2009
nós criamos muros
em torno de nós
nos enclausurando
1 a 1
poucos a poucos
não consigo ao menos ver o outro
o outro é o outro lado do muro
medo pode ser a mais triste de todas as doenças!
medo é doença de ignorância!
e se o outro for o amor
que de medo ignoro?
morrerei de medo do amor
ou será da violência?
porque meu medo é da violência!
nunca do amor
violência é murar meu mundo
me privar do amor
e nunca ver o outro
porque de medo morro
21/05/2009 olhei quando era 13:31
quinta-feira, 14 de maio de 2009
Sun
domingo, 10 de maio de 2009
Água
domingo, 26 de abril de 2009
214
de um metro e meio de raio
de película impenetrável
composta de pastosa luz
luz em cores com textura
quase líquida
uma bolha
gelatinosa aos olhos
encantada e cheia de amor
sinônimo de universo
um aglomerado de completude
de sensibilidade sensível
o próprio duplo de si
que se percebe a si
o riso de uma alegria celestial
no silencioso telepático pensar
terça-feira, 21 de abril de 2009
EGO
Como uma bolinha
Redonda em tom marrom
Morando na altura do diafragma
Abaixo do coração.
Com sua pulsação própria
Caracterizada por um barulho mental
Um tanto incômodo.
Mas vejo que ele
É a própria ausência de visão!
Como se fosse
Algumas folhas
Postas sobre os órgãos do sentido
Distorcendo a capacidade consciente
De cada um
Uma voz lá de dentro diz imperativa:
“Eu não sou o Ego!”
Olhando difusamente para as minhoquinhas no ar. Atenta a audição de tão profunda afirmação, uma outra voz risonha diz:
“Eu não sou a laislara!”
quinta-feira, 16 de abril de 2009
terça-feira, 14 de abril de 2009
Incompetência, incompletude
O que aprender?
O que ensinar?
Onde respirar?
Como respirar?
O que comer?
O que beber?
Quais são as verdadeiras ferramentas
Da auto lapidação?
Como calar perguntas em avalanches?
Como não querer?
Como não desejar e não precisar?
Quando não mais importar?
Como não importar?
Como? ... sorrir sem ter que se ignorar?
Como reta razão casada com curva emoção?
Como voar com os pés no chão?
segunda-feira, 13 de abril de 2009
Olho pra dentro
Olho de fora
Olho de dentro
Os olhos de fora olham o outro
Os olhos de dentro olham a si
O si que é igual a mi
O sol é nós
Sujeitas a ilusão
Os olhos de dentro ensinaram os de fora
A si fechar
Até que eles possam ver sem censura
Ver sem censura?
Com olhos holísticos
Que contemplam
Enquanto isso
As ações cegas
Nos, vus, eu
Machuca
Até a dor
Se compadece de si!
quinta-feira, 9 de abril de 2009
PRESENTE
Como de costume fiquei muito feliz!
Disseram-me que não era um presente comum,
Mas um presente parecido com um ingresso,
Embrulhado em um papel barulhento,
Vermelho com Azul,
Quando abri! Puts!
O presente espoleta
saiu correndo me arrastando consigo!
Quando alguém lá de longe disse:
"Liberdade; é o nome do presente!"
...
Mas me parece que não tem devolução,
Só que essa seria mais uma aparência?
...
Tão ligeiro o danado
Fizera-se uma bela dor de cabeça,
Até que consiga domá-lo
Devo me render a seus caprichos,
Que parecem meus!
Mas talvez só fosse uma questão de aparência!
...
Percorrendo os 7 mares,
Depois os 7 grandes mundos
De algumas poucas e pequenas
Constelações!
...
E já cansado,
Quisera eu devolver o bendito!
É um belo presente
De predicados magníficos
Talvez eu o leve sempre comigo!
Deveria ser agradecida?
[sorrisos]
domingo, 5 de abril de 2009
gênesis
Em mundos longínquos
Aonde as falas eram apenas sons.
E as palavras pouco mais que
Impulsos
Surge uma intenção danada
De dar mais vida as falas
Colocando esta em labirintos
A fim de não se perder,
Assim rapidinho!
Era sempre um som bonito
Só que as paredes do labirinto
Por vezes alterava seu sentido
A fala morava na casa
Que construíra
Por ser tão obediente a sua intenção
Deu-se forma a seu curso e percurso!
E
De um pacto sincero com a luminosidade
Criaram infinitos seres maravilhosos
Já que na Luz o Som propaga feliz
A Luz sem o Som é tão ligeira
Que não se pode pegar!
Se feito seu casamento
Arte é a finalidade
O som se percebe com a atenção
A luz está na entrega
Unidos Som e Luz
Denomino o Amor
E chutaria alegremente
Nesses enquanto essência universal
...
Mas me falta algumas coisas nesse relato
A gênesis não seria um lindo romance?
Que separado SomLuz,
Ficamos a fitar uma tragédia
O saboroso e ver o sorriso
Brotar da companhia
Talvez esse romance milenar
Viva suas tramas
Um sempre desejando o outro
E é por isso que nesse universo
Há tanto movimento...
Feliz! É a busca!
O prazer silencioso do amor
Se vê no equilíbrio
Atento da entrega
Explodir em uma festa
Som e Luz
Um binóculo
A olho nu
Fechar os olhos
É a melhor forma de ver
A infinitude
Sei que é plenitude
Já que é gerador de prazer
Um ver que rima com
Render!
O que implicaria aquele tanto
De coisas do tipo prazer estético
Transcender espaço e tempo
A luz do infinito
Não seria tão bonita
Se não me fosse,
Junta atrelada a si
Curioso é que ela vem
De dentro
É ali que se esconde!
Tão perto e tão oculto
São os traços infinitos
Da Plenitude!
Por vezes achei que ela morasse no vazio
Mas foi engano meu!
O tolo foi acreditar que era vazio
Se tudo é o que faz!
01/04/2009
terça-feira, 31 de março de 2009
essa é de 2002
De todos os dias o mais inspirador
Aquele em que as flores belas
Exalaram seu perfume,
As borboletas enfeitaram os jardins,
Eu apaixonada declarei a mim
Que é seu meu único bem
Doado, mas não declarado,
Fluente as margens do pensar.
Medroso o ser daquela,
Que pode, estar além dos princípios,
Se iluminado o escurecer.
Só será amor, quando
Encontrado o tão bem escondido
Conhecer....
harmonia
Poderia fazer uma poesia agora
Já que me ausenta vontades
Poderia dizer mais mil palavras
Se já não tenho mais o que falar
É assim que se faz e cria
Da naturalidade das intenções
Que de tão passiva lembra não querer
Mas é só e unicamente
O conforto do vir
Sem que alguém leve!
São lentas e graduais alterações no todo
Para que a intenção não afugente
O gozo
Brotar da paciência – ciência da natureza
é
É bem assim,
Quando as asas decidem ser trocadas por pernas
E nos oferece a lúcida visão de uma longa estrada
De pastos verdes,
Chão árido
Cheiro de vento
E toda iluminada.
E os passos se fazem lentos
E principalmente,
Contemplativos.
Mas em um momento quando se faz um piscar de olhos
Movo lentamente meus ombros
Outrora donos de belos pares de asas
...
E sinto, e percebo, e reflito,
Escorre uma lágrima danada e lenta
Seguida de um suspiro tenso e frágil
Onde estará minhas belas asas?
...
Elas se foram me juntas com os resquícios de ilusão
Elas se foram junto com a surrada ingenuidade
Elas se foram...
Mas me deixaram a lembrança de um passado FANTASTICO
Me deixaram.
Dizer isso dói!
Me deixaram junta com a solitária, e não menos prazerosa companhia de
Meu Presente
...
Agora danço sem elas,
E nada é tão mais bunito que aqueles vôos
E nada é tão mais bunito que a ingenuidade frágil
E nada é tão mais bunito que o sorriso descomprometido
E nada é tão mais bunito que aqueles olhos embriagados de encanto
E nada é tão mais bunito que ser criança e poder voar
E ter asas e ser livres!
...
Agora tenho passos, tenho presentes,
Só me ausenta as asas e com elas a fantasia
...
Agora posso ser o que sempre fui.
Não tenho mais que me voar-me
Posso doer-me e ranger os dentes do homem que sabe da sua ‘homensidade’
...
Não ousaria dizer que aqueles é que eram tempos bons,
Nem diria que esses são melhores,
Tenho o apetite
O gosto
E o encanto. Só me angustia, pelo apego, diluir as fantasias.
Passos lentos, contemplativos e encantados.
Ainda sinto, me apaixono e me deleito.
A mesma que sempre fui,
Boba, tímida, tola, lunática.
Que se liberta das asas diluídas nas fantasias.
E voa passos lentos contemplativos e encantados.
feita - 12/12/2008
Tema: Beirut - Elephant gun